Serralves desenvolve, em parceira com várias instituições científicas, projetos na área da Energia, Água e Ar. Quanto à qualidade do ar, os principais riscos para a saúde humana estão associados ao ozono troposférico, metais pesados e partículas. Algumas doenças comuns no contemporâneo que se devem ou são exacerbadas pela poluição do ar incluem asma, alergias e outras doenças respiratórias. As alterações climáticas podem ainda induzir interações entre fatores com consequências adicionais para a saúde humana. A exposição a um aumento da temperatura, a ocorrência de fenómenos agudizados períodos de cheias e de secas, o desenvolvimento de insetos transmissores de doenças, entre outros, vêm complicar a equação. Saiba mais sobre estes programas participando nas Atividades organizadas pela Fundação e consultando os recursos disponíveis online. Portugal encontra-se na região mediterrânica, sujeito a um clima particular que ocorre em apenas cerca de 3% da superfície terrestre do Mundo. O clima Mediterrânico caracteriza-se por dois fatores fundamentais: uma forte variabilidade da precipitação e a coincidência da estação seca com a estação quente (verão). Ou seja, quando mais precisamos de água é quando chove menos. A esta variabilidade e escassez naturais, acresce uma procura em constante crescimento, e uma gestão que fomenta o desperdício e estimula o consumo, através de uma densa rede de infraestruturas hidráulicas. De toda a água existente no mundo, menos de 0,01% corresponde a água doce utilizável à superfície, acumulada em rios e lagos ou em aquíferos subterrâneos. Ou seja, a restante água encontra-se por exemplo no mar ou aprisionada nas calotas polares – não estando disponível para utilização. Relativamente à que está disponível para utilização, sempre a considerámos um recurso renovável, com um ciclo próprio, que aprendemos na escola – o ciclo da água. Esperamos que chova, a água cai sobre o solo, sendo absorvida por este. A parte que não fica armazenada na estrutura do solo escorre e enche os aquíferos subterrâneos, outra parte concorre para encher os rios, que por sua vez correm para o mar; parte desta água irá evaporar e contribuir para chuva novamente. Infelizmente, com o advento do alcatrão, a produção agrícola intensiva em monocultura e a má gestão da floresta, entre outros, cada vez existe menos solo disponível para reter água e abastecer os aquíferos, cada vez mais o solo fértil desaparece sendo levado pelas águas deixando a nu solo pobre ou pedra, cada vez mais a água não chega aos rios, desviada para sustentar os modos de habitar dos países industrializados, e a água dos rios não chega ao mar com o ritmo que seria o natural, com a contribuição apreciável da ação das barragens que recirculam água de baixo para cima e de cima para baixo com o fim de gerar energia. O projeto "Monitorização da qualidade de superfícies de água no Parque" convida as escolas a realizarem avaliações de qualidade em colaboração com a equipa técnica de Serralves. Conheça melhor este projeto e os seus resultados. Saiba mais sobre Água e Ambiente participando nas Atividades organizadas pela Fundação e consultando os recursos disponíveis online. Para além do petróleo fornecer energia também é usado como matéria-prima para fabricar plásticos de variados tipos. O plástico é um material amplamente utilizado na vida moderna. Infelizmente o petróleo - para além de ser cada vez mais um recurso escasso e a sua extração estar a ficar cada vez mais cara - a sua obtenção e utilização provocam poluição grave, contribuindo para o efeito de estufa e as alterações climáticas. Resumindo, baseamos a nossa sobrevivência básica – acesso a alimentos e água - e o nosso conforto moderno num bem que está ficar muito caro e que degrada de forma grave o meio ambiente. E existem alternativas para a geração de energia em Portugal, para uma maior soberania energética? A alternativa envolve um investimento nas chamadas energias renováveis, as quais apresentam impactes ambientais significativamente mais reduzidos quando bem utilizadas: vento, sol, água. A par da obtenção de energia mais "limpa", em Portugal é ainda preciso atuar ao nível das perdas no sistema de distribuição (de modo a minimizar as perdas significativas que ocorrem no percurso que a energia faz desde o ponto onde é produzida até ao local onde é utilizada) e ao nível da utilização inteligente ou do seu uso com bom senso (utilizar apenas o necessário, não desperdiçar, escolher máquinas eficientes). A "Casa da Energia" no Parque de Serralves é um centro de demonstração de energias renováveis e de práticas de eficiência energética. Difunde conhecimentos em matéria de Energia e Sustentabilidade ambiental, abordando a questão das alterações climáticas como desafio que se coloca à sociedade contemporânea. Saiba mais sobre Energia e Alterações Climáticas participando nas Atividades organizadas pela Fundação. O projeto "Auditoria energética" convida as escolas a realizarem uma auditoria em colaboração com a equipa técnica de Serralves. Conheça melhor este projeto e os seus resultados. |